PASSO 1: POR ONDE COMEÇAR?
- Eliabe Bonifacio
- 11 de fev. de 2017
- 6 min de leitura

VIABILIDADE FINANCEIRA
Passo 1: Por onde começar? Viabilidade financeira 6 O primeiro passo para fazer um financiamento é documentar todas as contas a pagar - só assim você saberá se é o momento certo. Ter algum dinheiro guardado para dar entrada garante mais chances de fazer um bom negócio. Independentemente disso, você deve ter alguma segurança sobre sua renda nos próximos anos – e quanto dela poderá investir. Os bancos costumam aceitar propostas de financiamento que comprometem até 30% da renda total bruta. Mas nem sempre isso pode ser saudável para o seu orçamento. Se o que você quer é sair do aluguel, é importante avaliar se seus rendimentos e gastos de hoje se manterão os mesmos ou se vão aumentar – caso tenha filhos, por exemplo.
REÚNA OS SEGUINTES DADOS:
a) sua renda total (incluindo a do seu cônjuge) b) valor em economias que você poderá dar de entrada (o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, pode entra nessa conta – mas há algumas restrições que abordaremos em outro tópico). O valor mínimo cobrado costuma de ser de 10% a 20% do preço do imóvel. c) valor total que está disposto a pagar por um imóvel d) o percentual da sua renda que é comprometida hoje (por conta do aluguel) e uma previsão do quanto isso pode aumentar (ou diminuir) durante o período do financiamento A partir desses dados, você poderá avaliar:
ALUGUEL X FINANCIAMENTO
Sim, sair do aluguel para investir em um financiamento pode parecer a escolha mais lógica, já que o dinheiro da locação não tem qualquer retorno. Mas isso não significa que será necessariamente mais barato. A prestação de financiamento costuma ser de 1% do valor do imóvel, enquanto a taxa do aluguel é de 0,5%.
ECONOMIAS: QUANTO ECONOMIZAR PARA A ENTRADA
Quanto maior o valor da entrada, menor é o valor a ser financiado - o que pode resultar em menos parcelas e, consequentemente, menos juros - ou menor é o valor da prestação. Como dissemos, o valor mínimo de entrada cobrado pelos bancos para aprovar um financiamento é de 10% a 20% do total do imóvel. Então você precisará ter em caixa a quantia necessária para isso.
QUAL A PORCENTAGEM DA RENDA COMPROMETER?
“Se a parcela vai comprometer mais do que 20% da sua renda, desista! Você não está preparado para fazer um financiamento”, afirma o consultor Marcelo Prata, do site Canal de Crédito. Isso significa que é melhor esperar mais um pouco, economizar e fazer uma poupança para diminuir as parcelas. Ou aguardar para quando a renda for maior - quando você obtiver um aumento no salário ou conseguir uma redução de gastos mensais. Para ter uma ideia sobre como vai ser viver sem essa quantia por mês, procure poupá-la urante um tempo antes de assinar o contrato. Essa experiência prévia permitirá saber o tamanho do comprometimento. Não se esqueça de incluir o quanto você também terá de gastar no imóvel novo – luz, água, telefone, IPTU, condomínio, seguro etc. E tente prever se esse cenário mudará muito com a compra da casa própria, para evitar surpresas depois. Importante: o percentual máximo permitido pelos bancos de comprometimento da renda costuma ser de até 30% do valor bruto da renda mensal (somando vencimentos e comprovantes de quem tem documentos de união estável).
POSSIBILIDADE DE CRÉDITO
Esse é um dos grandes problemas – ou impedimentos – para quem vai fazer um financiamento. Não adianta gostar de um imóvel e sonhar com ele sem prever se o banco aprovará o crédito para a quantia que você deseja. Isso acontece muito com quem nunca tentou um financiamento antes. A pessoa se empolga para comprar o imóvel e desanima ao ter o crédito negado. E você ainda precisa lidar com a concorrência, caso a casa ou apartamento esteja com um bom preço e em diversas imobiliárias – pode haver pessoas tentando o mesmo que você. Para evitar tudo isso, você pode fazer uma simulação de crédito – gratuita! – em diversos bancos e descobrir se existe possibilidade real de ser aprovado. E aí suas expectativas estarão mais de acordo com o que você pode pagar. Explicaremos como fazer uma simulação (presencial) ou online mais adiante. Agora que você já tem alguns dados financeiros e uma base para pensar as suas possibilidades de financiamento, vamos fazer uma pequena pausa no assunto finanças para abordar outro aspecto, que precede qualquer tentativa de financiamento e, caso não esteja em dia, pode igualmente ser causa de frustração: os documentos. Voltaremos a falar sobre finanças logo mais.
REÚNA OS SEGUINTES DADOS:
a) sua renda total (incluindo a do seu cônjuge) b) valor em economias que você poderá dar de entrada (o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, pode entra nessa conta – mas há algumas restrições que abordaremos em outro tópico). O valor mínimo cobrado costuma de ser de 10% a 20% do preço do imóvel. c) valor total que está disposto a pagar por um imóvel d) o percentual da sua renda que é comprometida hoje (por conta do aluguel) e uma previsão do quanto isso pode aumentar (ou diminuir) durante o período do financiamento A partir desses dados, você poderá avaliar:
ALUGUEL X FINANCIAMENTO
Sim, sair do aluguel para investir em um financiamento pode parecer a escolha mais lógica, já que o dinheiro da locação não tem qualquer retorno. Mas isso não significa que será necessariamente mais barato. A prestação de financiamento costuma ser de 1% do valor do imóvel, enquanto a taxa do aluguel é de 0,5%. Passo 1: Por onde começar? Viabilidade financeira 8
ECONOMIAS: QUANTO ECONOMIZAR PARA A ENTRADA
Quanto maior o valor da entrada, menor é o valor a ser financiado - o que pode resultar em menos parcelas e, consequentemente, menos juros - ou menor é o valor da prestação. Como dissemos, o valor mínimo de entrada cobrado pelos bancos para aprovar um financiamento é de 10% a 20% do total do imóvel. Então você precisará ter em caixa a quantia necessária para isso.
QUAL A PORCENTAGEM DA RENDA COMPROMETER?
“Se a parcela vai comprometer mais do que 20% da sua renda, desista! Você não está preparado para fazer um financiamento”, afirma o consultor Marcelo Prata, do site Canal de Crédito. Isso significa que é melhor esperar mais um pouco, economizar e fazer uma poupança para diminuir as parcelas. Ou aguardar para quando a renda for maior - quando você obtiver um aumento no salário ou conseguir uma redução de gastos mensais. Para ter uma ideia sobre como vai ser viver sem essa quantia por mês, procure poupá-la urante um tempo antes de assinar o contrato. Essa experiência prévia permitirá saber o tamanho do comprometimento. Não se esqueça de incluir o quanto você também terá de gastar no imóvel novo – luz, água, telefone, IPTU, condomínio, seguro etc. E tente prever se esse cenário mudará muito com a compra da casa própria, para evitar surpresas depois. Importante: o percentual máximo permitido pelos bancos de comprometimento da renda costuma ser de até 30% do valor bruto da renda mensal (somando vencimentos e comprovantes de quem tem documentos de união estável).
POSSIBILIDADE DE CRÉDITO
Esse é um dos grandes problemas – ou impedimentos – para quem vai fazer um financiamento. Não adianta gostar de um imóvel e sonhar com ele sem prever se o banco aprovará o crédito para a quantia que você deseja. Isso acontece muito com quem nunca tentou um financiamento antes. A pessoa se empolga para comprar o imóvel e desanima ao ter o crédito negado. E você ainda precisa lidar com a concorrência, caso a casa ou apartamento esteja com um bom preço e em diversas imobiliárias – pode haver pessoas tentando o mesmo que você. Para evitar tudo isso, você pode fazer uma simulação de crédito – gratuita! – em diversos bancos e descobrir se existe possibilidade real de ser aprovado. E aí suas expectativas estarão mais de acordo com o que você pode pagar. Explicaremos como fazer uma simulação (presencial) ou online mais adiante. Agora que você já tem alguns dados financeiros e uma base para pensar as suas possibilidades de financiamento, vamos fazer uma pequena pausa no assunto finanças para abordar outro aspecto, que precede qualquer tentativa de financiamento e, caso não esteja em dia, pode igualmente ser causa de frustração: os documentos. Voltaremos a falar sobre finanças logo mais.
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